" Sou da Terra do FADO,
onde o próprio FADO fala comigo ao Mundo,
Um mundo por onde caminhamos juntos,
e eu não quero mais nada se ao meu lado tenho tudo."
Cristina Madeira
Com Pedro Marques
e Lelo Nogueira
Carla Cristina Madeira de Sousa nasceu no Bairro Alto, onde viveu até aos seus 10 anos. A sua vivência lisboeta conjuga-se com raízes familiares em Coimbra.
Iniciou o seu percurso artístico cantando no coro da Capela da Nossa Senhora da Bonança, no Largo do Rato, mas o gosto por cantar esteve presente desde a infância. E foi por sentir essa vontade e sentir que as suas interpretações eram muito apreciadas que resolveu seguir uma carreira musical.
Os seus primeiros espaços de actuação foram nas Festas da Cidade de Lisboa e nos festejos dos Santos Populares. Mas foi no Fado que sentiu a força da sua interpretação e, desde então, assumiu-o como a sua forma de expressão musical.
Cristina Madeira integra o elenco de uma das mais conceituadas casas de Fado de Lisboa, o Clube de Fado. No seu percurso artístico a fadista fez algumas deslocações ao estrangeiro e actuou em diversas casas de fado lisboetas.
O fado, porém, não é alegre nem triste.
É um episódio de intervalo.
As almas fortes atribuem tudo ao Destino.
Só os fracos confiam na vontade própria, porque ela não existe.
O fado é o cansaço da alma forte, para se cantar o fado é preciso ter uma grande alma, porque o fado vem lá do fundo da alma e a Cristina Madeira quando canta , canta com a alma de um fadista.
"Cuidei que tinha morrido" ... Lindo Fado na voz da Grande Fadista Cristina Madeira, acompanhada à Guitarra por Pedro Marques e à Viola por Lelo Nogueira ! Apresentação de Lino Ramos! Tarde de Fados no Castelo, 11/03/2017
A 3 Julho de 2017, participou no Concerto do FADO na Academia Filarmônica Romana, Sala Casella em Roma, no chamado Desideria Festival,
O fado esteve em cena com uma das vozes mais populares em Portugal.
Academia de Fado, Lelo Nogueira, "Fado Tango" - "Prece, link na foto.
Foto: Lelo Nogueira
Cristina Madeira levou o Fado e a tradição da música Portuguesa com mais de Trinta anos de experiência a Roma e se encontra na sua máxima expressão artística. Esteve e está sempre acompanhada em palco por dois guitarristas excepcionais:
Lelo Nogueira aqui na foto da esquerda, que teve a honra de acompanhar desde os anos setenta as grandes vozes do fado
incluindo a inesquecível Amália Rogrigues, e na foto à direita Pedro Marques, que se especializou em guitarra Portuguesa.
Com um grande reportório no fado, Cristina fez traçar a história, charme e magia do fado a traços comoventes,
um símbolo de excelência de Portugal e de Lisboa.
Foto: Pedro Marques
Cristina Madeira, "As facas"
Guitarra portuguesa: Luís Ribeiro
Viola de fado: Lelo Nogueira, João Vaz
Viola Baixo: Luís N´Gambi
Letra: Manuel Alegra
Música: Alain Oulman
Repertório de Amália Rodrigues
Local: Restaurante A Nini, Lisboa
Um universo musical cada vez maior que enriquece as músicas de tantos músicos e artistas que as escreveram;
Uma experiência tradicional com elementos populares,
Os clássicos intemporais de Amália Rodrigues, com a abertura a novos sons, misturando gêneros,
influências e linguagens.
Os concertos da Fadista Cristina Madeira criam uma oportunidade para refazer a história do Fado
através de suas canções mais populares.
No âmbito do festival "DESIDERIA" da Accademia Filarmonica Romana, Cristina Madeira contou com o patrocínio do
IP do Istituto Camões e da Embaixada de Portugal, e a participação da Áustria, Brasil,
Japão, Índia, Irã, Magrebe, Polônia, Portugal, Romênia , Eslováquia.
A Nivel Internacional, a Fadista
já conta com uma enorme lista de Países por onde já marcou presença...
... Astúrias, Roma, Paris,
Brasil (Ceará, Portalegre, São Paulo),
Bélgica, Romênia, Bruxelas,
Madrid, Rabad, e América.
Em Outubro de 2016 esteve em Bucareste para mais um Concerto de Fado.
Em Janeiro de 2015 no City Grill Bucareste, Roménia
Cristina Madeira é uma voz que está sempre presente no clube de fado em Alfama, aos Domingos e Segundas.
"Abandono"
David Mourão Ferreira / Alain Olman
*fado peniche* Repertório de Amália Rodrigues
Por teu livre pensamento
Foram-te longe encerrar
Tão longe que o meu lamento
Não te consegue alcançar
E apenas ouves o vento
E apenas ouves o mar
Levaram-te a meio da noite
A treva tudo cobria
Foi de noite numa noite
De todas a mais sombria;
Foi de noite, foi de noite
E nunca mais se fez dia
Ai! dessa noite o veneno
Persiste em me envenenar
Oiço apenas o silêncio
Que ficou em teu lugar
E ao menos ouves o vento
E ao menos ouves o mar